fim de ano

É sempre assim... chega dezembro e eu estou lozalizada temporalmente lá em agosto, setembro... perdida! E quando me dou conta "nossa, já é dezembro" e fico chocada, triste, desesperada.

E nesse ano não poderia ser diferente... só caiu a ficha quando percebi que tinha entregado tudo da faculdade, que não tenho mais nada pra fazer no pc, e comecei no Boticário.
Aí a ficha cai. Sim.. mais um ano chegou ao final... e vem o irresistível "balanço anual". Quando comecei a fazer o desse ano... a primeira palavra que veio a cabeça foi "putz". Nossa.. quanta coisa no balanço desse ano... coisas com um peso gigante! Mas sabe de uma coisa? Me sinto tão leve... como há muito não me sentia...
Mas esse é um Natal diferente... não sinto o clima natalino na loja, nas ruas, nas conversas... mas era de imaginar... depois de tudo que aconteceu... por um lado, o egoísta, é bom, porque não gosto de Natal, e musiquinhas natalinas, e perguntas do tipo "com quem vai passar dia 24, e dia 25?" Mas é triste não ver as pessoas empolgadas nessa época em que a maioria se empolga... será que o Natal vai perder a alegria para toda essa gente, assim como perdeu para mim? Sinceramente espero que não... porque o mundo precisa de alegrias... E eu até gosto de ver essa empogação toda, por mais que não a sinta. Mas esse vai ser um fim de ano diferente... muita gratidão, muito amor, muita esperança. ah... a esperança... essa eu tenho de sobra... ainda bem!

caos na cidade

É sirene para um lado... helicóptero para outro... ruas cheias... pessoas chorando... gente morrendo, gente desabrigada... detentos fogem do presídio... e agora o toque de recolher às 22 hs....
Nunca pensei que fosse viver isso... uma tragédia desse tamanho... e a gente que reclamava que não parava de chover... antes fosse assim, só chuva...
Não sei o que é pior, sair nas ruas e viver essa tristeza, presenciar essas cenas... ou ficar no corforto na minha casa, que só falta água, sabendo de tudo que tanta gente tá passando... Tá faltando forças pra ajudar... como consolar se estamos inconsoláveis? como dizer "vamos nos reconstruir" se todos nos sentimos derrotados?
Sempre tive medo das "tragédias naturais"... dessas não há como escapar, não há quem culpar, não há quem prender, ou castigar...
Dizem que depois da tempestade vem dias ensolarados... até vieram... mas só o sol mesmo... pq pra cidade se recuperar, vai demorar... ah vai.... são muitos desabrigados, muita gente que perdeu tudo... essa reparação vai ser difícil.. e demorada.
Mas vamos acreditar que dias melhores virão.... assim esperamos....

razão x emoção

Sei que esse é um assunto meio clichê... e que já estamos cansados de ouvir blábláblás sobre ele...
Mas acredito que seja um assunto, ou melhor, uma dúvida, que sempre nos persegue.
Sempre vivi nessa divisão, às vezes sou pura razão, chegando a ser fria, e em outras, pura emoção, parecendo uma tola...
Dizem que o segredo é o equilíbrio, saber dosar um pouco de cada..
Eu acredito que depende do assunto, depende de que área da tua vida você está indeciso, e depende também da tua disposição psicológica para pensar, ou para sentir.
Às vezes pensar com a cabeça não faz sentido, em outras, pensar com o coração não resolve.
Muitas vezes fui racional, extremamente racional, e deu certo.
Outras (na maioria das vezes) fui só emoção, escutei o que meu coração queria me dizer... muitas vezes ele me disse coisas difíceis: de ouvir e de realizar. e também deu certo.
Mas também já segui um ou outro e me dei mal, e me arrependi.
Talvez eu não consiga equilibrar mesmo... a velha história de ser 8 ou 80.
Então a solução é escolher para cada situação, uma opção: razão ou emoção.

sobre a decisão de ter filhos

Esse é um assunto polêmico... e ao mesmo tempo que simples, super complexo.
Já era o tempo em que ser mulher representava esperar ansiosa pelo casamento, casar, cuidar do marido, engravidar, cuidar dos filhos, viver pra casa, pro marido e pros filhos... não que hoje ainda não tenha mulheres que vivem assim, e nem que eu acho errado... Mas nos dias de hoje, dificilmente vemos jovens mulheres da minha idade com essa perspectiva de vida... Umas nem mesmo querem ter filho, querem fazer carreira, viajar, namorar... E outras, como eu, ficam preocupadas em como dar conta dos dois... trabalho e maternidade... Quando páro pra pensar no assunto, até perco o sono! Bom... então já que estou quaaase terminando a faculdade, vou primeiro construir a carreira e depois pensar nos filhos e tal, certo? dilema resolvido? Não, porque não vou conseguir esperar até os quase quarenta pra ser mãe! E volto ao meu dilema....
Será que eu, que preciso fazer uma coisa de cada vez senão surto, vou ser capaz de conciliar duas coisas tão importantes e que exigem tanto a minha dedicação? =p
Ainnn melhor não planejar tanto... até porque agora, a única coisa que posso e tenho condições de me dedicar é à carreira: ao fim da faculdade... e aproveitar a juventude e tudo que ela tem me oferecido. Mas é claro que não preciso deixar de sonhar... logo, sonho com minha cria todos os dias háháhá!
=p

P.S. eu precisava escrever sobre... estava angustiada!

sobre a passagem das pessoas

Hoje minha mãe estava lembrando de uma antiga amiga sua, e falou num tom saudoso "por que as pessoas vão embora das nossas vidas?"
Aquilo me deixou com a pulga atrás da orelha a tarde inteira... E passei o resto do dia pensando nas pessoas que passaram em minha vida, e como dizem: deixaram muito de si, e levaram um pouco de mim... muitos amigos, conhecidos que marcaram, colegas, professores, namorados, ídolos... foi bom lembrar de tanta gente, mas bateu uma melancolia que há tempos eu não sentia. Palavras, risadas, choros, sorrisos, olhares,alegria, tristeza, tudo isso compartilhado... e o mais interessante é que guardo na minha memória o cheiro de algumas dessas pessoas, e há fragâncias que me remetem ao passado, a um dado momento, e revivo eles com muita vivacidade, que saudade que dá!
Queria poder ter essas pessoas tão especiais pra sempre comigo, no meu dia-a-dia, saber como elas estão, o que estão fazendo, jogar conversa fora, quem sabe tê-las guardadas num potinho e carregar dentro da bolsa...
Detesto separações e não sei lidar com elas... sou até bem covarde, evitando sempre que posso despedidas. Sim, elas me dóem demais.. não sei e não consigo superá-las... Atualmente, passo por uma grande separação, não só de uma pessoa, mas de várias que vieram com ela, e apesar de achar que tem que ser assim, é muito estranho e triste...
Difícil aceitar que as pessoas não ficam com a gente pra sempre... pra sempre com a gente, só nós mesmo...

*Meus animais de estimação revelam bem esse lado da minha personalidade: tartarugas... vivem 100 anos... ou seja, elas que se despedirão de mim hehehe ;)

por que?

Às vezes quero crer mas não consigo
É tudo uma total insensatez
Aí pergunto a Deus, escute amigo
Se foi pra desfazer, porque é que fez?

(Vinícius e Toquinho)

decisões

Pra mim, tomar decisões sempre foi uma tarefa muito, muito difícil. Principalmente porque esse negócio de escolher uma coisa, e abrir mão de outra nunca foi meu forte. Nunca sei como deixar a outra... ou saber qual das duas eu quero... sempre quero tudo. Não é a toa que a frase "eu quero sempre mais" sempre se encaixou com meu jeito errado de ser... Desde escolher que roupa usar, até que profissão seguir sempre me causou angústias, dúvidas e tirou minhas noites de sono. E essa tal de vida adulta na qual estou me inserindo aos poucos, chegando de mansinho, exige escolhas todos os dias, cada vez maiores e mais difíceis. E eu fico aqui, meio perdida, meio sem saber o que fazer... mas acho que ontem achei o motivo dessa dúvida toda... Pra quem estou vivendo? Faço as coisas para mim, para agradar o meu desejo, ou para corresponder as expectativas dos outros? Eu sei muito bem o que eu faço... Mas sei também o que devo fazer... Já estou começando, só não posso parar...

trecho de música da semana:

"apagaram tudo
pintaram tudo de cinza
só ficou no muro
tristeza e tinta fresca"

mas depois que assumi essa música e passei a cantá-la, parece que as coisas mudaram, ficaram mais leves, e o céu amanheceu azul, azul.

sobre a arte de dormir

Nesses dias, viajando por blogs alheios, li o post da liliane prata (http://liliprata.blog.uol.com.br), sobre pessoas que dormem à tarde, achei super engraçado, e me dei conta de que há muito tempo sou uma pessoa que dorme à tarde sempre que posso... fiquei pensando nisso por bastante tempo e tal. lembrei até quando isso começou, estava eu na 8ª série.. ainda morava no Rio e tinha 14 anos =p
Mas então, hj eu percebi uma coisa...
eu não sou uma pessoa de dormir à tard. eu sou uma pessoa de dormir a qualquer hora!
pois choveu por quase duas semanas consecutivas, e eu só pensava assim "esse tempo dá vontade de dormir" aí hj, finalmente apareceu o sol, fui caminhar com meu pai, aquele sol quentinho no rosto, e eu pensando "humm esse sol quentinho dá vontade de dormir"
então lembrei que na verdade eu tenho vontade de dormir sempre que estou acordada (dãããã)
há psicanalista que diga que quero dormir pra fugir da realidade e tal... pode ser!
mas esses dias ouvi um psicanalista dizendo que quem dorme na boa, a qualquer hora, é pq está com a cabeça resolvida...
qual será o meu caso? hehehe
Só sei que sempre tive a fama de dormir muito, e sempre gostei de fazer jus a ela =)
aliás, acabei de almoçar, e essa é, sem dúvida, a melhor hora pra uma soneca!

tudo ou nada

"Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também!"

(Tati Bernardi) não tenho tanta certeza se é essa mesma a autora, mas juro que procurei =)

Então tenho lido esse trecho em vários orkuts e tal... e achei muito interessante. Me identifico muito com algumas partes, outras gostaria de poder me identificar. E esse negócio de tudo ou nada é muito interessante, porque cada vez mais na minha terapia vejo o quanto sou assim, e como isso é ruim! Fica até bonito assim escrito: poético, soa até inteligente, mas na verdade, é um sofrimento e uma frustração constantes... O bom mesmo é saber aceitar os meios termos que a vida nos oferece.. melhor ainda é gostar e ser feliz com eles!

noites de domingo

Acho muito interessante duas comunidades do orkut: Depressão de Domingo (DDD) e Sinto medo no domingo à noite... Porque desde que me lembro, nunca gostei desse dia da semana. Acho que ainda gosto menos do que da segunda feira. Tá, daí é muito forçado.. mas acho que empata. Eu não sei explicar bem o porquê dessa implicância toda com o coitado do domingo! Mas sempre que ele chega, penso "que merda". De manhã até que não é tão ruim, porque estou dormindo! Mas à noite é que piora, principalmente se estou em casa sem o Ro. Tudo fica estranho, começo a pensar na semana inteira que me aguarda, em tudo que tem pra fazer. Coisa louca. Bate uma deprê, uma vontade de chorar, de conversar, mas a maior vontade de todas, é voltar pra sexta à noite, por pior que tenha sido, sempre a prefiro. E é engraçado saber que muitas pessoas também sentem isso. Já ia me esquecer de mencionar os clássicos e odiados programas de tv de domingo... Sem comentários. Já não gosto de assistir tv durante a semana , imagina no domingo. Só de ouvir a voz do Faustão, minha depressão chega ao seu ápice!
Um dia ainda vou arrumar várias coisas boas pra fazer nos meus domingos, fora ir a praia no verão ou ir ao cinema.. afinal, tem que ter um estoque de variedades né..

P.S. Hoje é um daqueles domingos em que a DDD está bem acentuada, tão acentuada que me senti obrigada a escrever sobre ela.. Acho que vou me sentir mais aliviada.. Quem sabe até vou dormir logo... É, além de tudo, é um dia que gosto de ir dormir bem tarde ;)

em fase de adaptação

Depois de um longo tempo sem internet.. e no novo apto..
Esse mês é um mês de adaptações!
Porque o novo apto ainda é estranho.. nem tudo está no seu devido lugar, há mais barulho do que no outro, mais vizinhos, escadas a subir... e eu que nunca me dei bem com mudanças e coisas novas, estou perdidinha! Me sinto na casa de alguém de outra pessoa, passando um tempo...
E como se não bastasse ter que me acostumar com meu novo lar, tenho que me acostumar com uma nova vida acadêmica... ah, esses estágios! Pelo que estive pensando, vão render muitos e muitos posts.. pq impulsionam muitas reflexões! E eles tbm são bem estranhos pra mim, pq me exige uma nova postura.. e eu continuo insistindo em não mudar! coisa feia né =p
Pois eu espero me acostumar logo com essas mudanças e coisas novas que estou passando, porque não gosto dessa sensação de não-sei-como-se-faz.

...Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo... (Lulu)

engraçado, pq essa música já me levou às lágrimas em pelo menos 2 dos 4 shows que fui dele... por que será? ¬¬

mudanças

Então... nessa semana vou mudar de endereço pela 3ª vez na minha vida....

Isso tem me deixado muito ansiosa, devido às inumeras coisas pra fazer e arrumar... e no meio da ansiedade, me veio um insight: será que essa mudança trará com ela tantas mudanças como as duas anteriores???

Explicando: na primeira mudança, muita coisa mudou. O estilo de vida, o "jeito" da vizinhança, o tamanho da casa, entre outras coisas... no começo foi muito difícil e ruim, demorou pra acostumar, mas quando acostumamos, passamos a adorar, e não querámos sair dali de jeito nenhum....
Na segunda mudança... foi a catástrofe né.. mudamos inclusive de região no Brasil! A distância dos entes queridos, a diferença cultural e de clima.. Foi "aquela" dificuldade, na verdade, ainda estamos nos adaptando.. mas assim como na primeira mudança, estamos adorando, e não queremos voltar...

Então, será que nessa mudança, que é pequena (vamos inclusive pro mesmo bairro) e que todos nós estamos à favor e desejando-a muito, será boa? Será que vamos ter muito com o que nos acostumar? E será que depois de um tempo, estaremos adorando e não querendo voltar? Ou será que vai acontecer tudo ao contrário? =x Espero que não... Tomara que a "lei das mudanças de endereços" continuem, e dê tudo super certo, e a gente fique feliz com essa escolha!

=*

dia do amigo

No último dia 20 (domingo) foi dia do amigo.. e coincidentemente nesse mesmo dia, fui ao show de Bruce Gomlevsky... sobre a vida e a obra de Renato Russo... e de repente ele canta "A" música... a música que me lembra meus melhores amigos... aqueles da escola.. que estão tão longe, e ao mesmo tempo tão perto: Inevitável não chorar, não lembrar das inúmeras despedidas, das promessas de não perder o contato e acima de tudo a angústia de ter que "me virar" sem eles... dos nossos planos é que tenho mais saudade, quando olhávamos juntos na mesma direção, aonde está você agora além de aqui, dentro de mim? Vai ser difícil sem você porque você está aqui o tempo todo... Hoje o sentimento é outro: a saudade. Muito tempo se passou (6 anos e alguns meses) e esse tempo mostrou quem é amigo mesmo... quem gosta de mim, e de quem eu gosto. Fiz novas amizades, e alguns desses novos amigos já se foram, outros ainda estão presentes no meu cotidiano, e o maior deles, é mais do que amigo, aquela "amizade colorida"... A vida continua e se entregar é uma bobagem! Tudo que posso dizer é que essas pessoas são inesquecíveis pra mim, estão presentes na minha vida mesmo tão longe, e me fazem acreditar que a melhor coisa da vida é ter amigos: risada, cumplicidade, aconchego, aprendizado, amor, carinho e muita alegria. E eu posso dizer que tenho os melhores amigos!

amar

Só porque alguém não te ama como tu queres,
não significa que não te ame com todo o seu ser...

Não sei quem é o autor dessa frase... mas gosto muito... ;)

arnaldo jabor

O Jabor como sempre, ótimo!

A política está tão repulsiva que vou falar de sexo.

Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar mulheres que são síbolos sexuais. É isto mesmo.

Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para comer. São para"ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones? Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados... As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das mulheres-liqüidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas almejam ser, é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "valentina", a "barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há. Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou. Ou, então, reprodutores como o Szafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres. Ilusão a toa. A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: super-objetos.
Se pensando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor e dinheiro. São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são areia demais para qualquer caminhão.
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens que trabalham mais e ganham menos, tem medo de perder o emprego, vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador". Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeurs, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das "bundinhas e peitinhos " normais" e "disponíveis"...
Pois bem. Com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor. Mas ainda existem mulheres de verdade. Mulheres que sabem valorizar o que tem "dentro de casa". E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir uma música do Paulinho Moska ou de Ravel sem medo de parecer um "tio" ou "aquele cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas. Cartas (ou e-mails) românticos.
Escutar no som do carro aquela fitinha velha dos Carpenters ou o Cd dos Carpenters (Kenny G já chega a ser meio breguinha ... mas é bom !!), namorar escutando estas musiquinhas tranquilas. Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo "meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil. Ah querido ... o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nem vou precisar de plástica".
Para bom entendedor ... meia.
E a música ?? Se não for o "último" "sucesso (????)" dos Travessos ou Chama-Chuva ... é BONDE DO TIGRÃO.
Por favor mulheres do meu Brasil Varonil !!!
Não deixe que criem estereótipos !! Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza !!
Silicone é para as americanas que não possuem a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza.
E se os seus namorados pedirem para vocês ficarem igual a feiticeira,
fiquem ... a Feiticeira dos seriados de TV.

Façam-os sumirem !!!

(Arnaldo Jabor)

tempo de mudanças

então, essas férias de julho pelo visto não serão bem férias... serão mais uma preparação para uma nova etapa que iniciará no próximo semestre: os estágios!

os tão esperados e tão temidos estágios!
com eles vem muita ansiedade, preocupação, mais responsabilidade, e também muita esperança!
dá medo de não dar conta, de não saber o que fazer...
mas acho que o que mais assusta, é essa postura profissional que nos será cobrada. ou seja, uma postura de adulto. não que não nos tenham avisado que nossa adolescencia tava chegando ao fim.. não que eu não tivesse já em crise por essa "passagem".. mas parece que agora ela vai se concretizar.. ou pelo menos deveria!
e no meio de tudo isso, todos esses pensamentos e angústias e parei pra pensar na vida, olhar para trás.. e me deparei com um paula mais feliz, mais alegre, ou como me disseram "mais criança"...
ai, mas era tão melhor... acho que as pessoas gostavam mais de mim...
uma dúvida que ficou: será que não dá pra crescer, assumir responsabilidades, e continuar com a alma de uma criança, ou até mesmo de um adolescente???
olha... acho que eu vou tentar.. não quero ser uma adulta chata, rabugenta, e preocupada com coisas fúteis! (a futilidade tá no ponto de vista)

mas, o orkut eu vou mudar.. aos poucos... não quero que nenhum paciente me veja em uma comunidade "eu queria ser bem diferente" ou ainda "rir (dos outros) faz bem".. acho que não pega bem pra uma futura psicóloga né..

então, é isso... espero nunca perder meu lado de fantasias, de otimismo, de bobeira, de rir de coisas tolas... de ser feliz com as coisas simples!


"Um dia me disseram, que as nuvens não eram de algodão..."

o porquê de um blog

então... por que escrevi um blog?
¬¬
é uma boa pergunta...

talvez seja pq adoro ler os blogs alheios...
ou pq gosto de pensar na vida...
ou quem sabe eu goste de dar minha opinião sobre as coisas...
não sei a razão certa, ou o motivo verdadeiro..

só sei que ele foi criado num momento de desespero, desses que dá quando tu tá fazendo tua monografia, já é tarde, tu não quer mais fazer aquele trabalho idiota, mas sua consciência não te deixar ir dormir... aí quis desabafar, pronto! assim nasceu o 'viver sem memórias'
o nome é uma tentativa de filosofia de vida.. originada na frase célebre do meu professor célebre Jair (sou fã dele, confesso) então, a frase: Viver sem memória e sem desejo! belíssima frase.. se conseguirmos aplicar na nossa vida cotidiana, que diferença faz!

um exemplo: tu vai num restaurante e adora a comida, aí volta lá outro dia, louco por aquela comida boa, chega lá e naquele dia o cozinheiro tava de mau humor, pronto, tá aí uma baita frustração.. um sofrimento desnecessário, que se tu não fosse lá com essa memória e esse desejo, seria evitado, e tu teria comido, e saído feliz da vida...
Fácil né? na prática, não! mas tô tentando...

bom, acho que pro primeiro post, tá meio grande... nem sei se alguém vai ler mesmo... =p
hj entreguei minha monografia pra uma prof da banca.. qualquer dia escrevo sobre a sensação incrível que foi!

espero escrever novamente...