sexta-feira, 19 de junho de 2009

ansiedade

sou a criatura mais ansiosa que eu conheço. e olha que conheço várias. convivo com pessoas super ansiosas... mas nenhuma delas ganha de mim!
sempre fui assim, desde que me entendo por gente. tanto é que sempre fui super distraída, culpa da minha mente, que sempre viveu a mil!
vira e mexe tenho períodos de insônia, em que dormir é um trabalho árduo.
estou sempre pensando demasiadamente. sempre preocupada com alguma coisa. nem que seja com uma dúvida existencial do tipo "que cor de esmalte vou pintar semana que vem"
sim. pq é sempre uma ansiedade com coisas bem distantes... até pq as coisas de agora, de hoje, já foram super repensadas ontem, anteontem, semana passada, mês passado.
de vez em quando ouço um "nossa, calma, hoje ainda é tal dia" ou "ainda nem parei para pensar nisso"
eu tento, eu luto comigo mesmo, eu tento relaxar, eu faço lista de afazeres pra ver se me acalma.
mas é tudo paliativo... só melhora os sintomas... pq a ansiedade, essa velha amiga, continua aqui do meu lado, me torrando o saco.
aliás, já estou pensando em quando vou escrever de novo, quando e sobre o que. e também tô pensando no almoço de amanhã e no de domingo, na roupa que vou sair amanhã, e na roupa que vou no culto domingo, e claro, em que cor de esmalte vou usar =p

domingo, 14 de junho de 2009

minha infância

Estou lendo um livro chamado "Carrossel", na verdade já estou bem no final, faltam três páginas (na verdade, vou demorar muito para ler essas últimas páginas... mania de adiar o fim dos livros) mas voltando... ontem, quando eu estava lendo, me deu uma doce saudade da minha infância.
A minha infância, apesar de muitos contratempos, acho que todo mundo tem, foi MUITO boa.
apesar de morar em apartamento, e ser criada meio "enjaulada". ontem a noite senti saudade de pequenas coisas daquela época: do prédio em que eu morava, da minha cama com uma colcha rosa de bailarina, e de quando eu e dedé juntava as camas para dormir mais pertinho uma da outra, das minhas bonecas, dos vários video games que tive e quebrei, das balas preferidas, do Sendas, da feira aos domingos de manhã, do fusca do meu pai, do ônibus com minha mãe, das freguesas da minha mãe, das "diaristas" que na época eram chamadas de "empregadas", do corredor do prédio, das amigas, dos amigos, dos professores, daS escolaS, do jazz, da natação, do suco de laranja do meu pai, das balas na casa da minha avó, da piscina de plástico na casa da tia, do banho de mangueira, da brincadeira de escolinha, dos meus alunos imaginários, isso sem falar nos amiguinhos imaginários (eu tinha vários!), sinto falta da sensação de ser criança, de ser curiosa, de querer ser adulta, de achar o mundo bonito, de pensar que o sol e a lua me acompanhavam, de achar que meus pais eram super heróis, de mandar na minha irmã (=x).
Talvez seja por isso que escolhi minha profissão... e por isso decidi seguir por essa área..
Quero estudar a infância durante minha vida inteira, para nunca esquecer da minha.
Quero trabalhar com crianças diariamente, para nunca perder a doçura.
Quero cultivar a criança dentro de mim por toda a vida, para nunca deixar de ser feliz!